quarta-feira, 29 de setembro de 2010

A minha vontade era correr até os braços dela, deitar no colo e chorar até ela saber de tudo, tudo mesmo, até ela me dizer alguma coisa boa, me pegar no colo como na infância e ficar mais leve, menos rancorosa com as coisas, mas já é tarde. Ela até me daria colo, mas diria que é da vida ser assim, ia falar em Deus - e não me interessa aqui se acredito ou não, mas o que eu sinto é humano demais hoje - ela diria que é errado fazer tanta mais coisas que na época dela não existiam, diria que é necessário ser menos boba, mais pé no chão, ela diria uma porção de coisas que não valeriam o colo. Ela diria que tudo é bonito na literatura, que na vida não funciona, não tem praticidade. E eu precisava tanto que ela me entendesse. Não entenderia. Eu decidi, amanhã tiro o dia de férias. Não quero ver ninguém, eu quero ver o mar, quero fechar meus olhos e ter a ilusão, mesmo que por um segundo de que vai ficar tudo tranquilo de novo. Ainda que seja mentira. Mãe, fala comigo... quando eu sei ouvir.

Um comentário:

  1. Olá querída amiga?
    tudo bem com vc
    assim espero que tudo..
    nossa quanto tempo eu não passava por aqui ,desculpe querída a vida de professor universitário neste nosso país não ´nada facil.
    adorei seu blogsite esta maravilhoso extremamente informativo e repleto de interessantes detalhes gostei muito e espero continuar a te seguir e estar mais atualizado com o que acontece aqui pode ser querída amiga?
    e se vc puder dar uma olhada lá no meu ficarei muito honrado em recebe-la por lá ok
    que o nosso bom DEUS te abençoe muito hoje e sempre
    Beijinhos do seu amigo
    Will
    a proposito podemos teclar no msn,para trocarmos idéias e nos conhecermos um pouco? te aguardo!!

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