quarta-feira, 24 de fevereiro de 2010

O outro lado.

E eram nas pequenas coisas que a gente se encontrava, uma discussão de música aqui, outra ali, o emprestimo de um livro, uma camiseta, coisas pequenas que representavam o nosso mundo, entrelaçava os dois modos tão distintos de vida. Era assim que eu estava acostumada a ele, com pequenos gestos que modificavam minha rotina, ele não precisou gritar, bater na porta com agressividade, não precisou forçar sua entrada, foi tudo muito suave. Nosso amor eram aqueles discos, os livros, as conversas até madrugada e o que é melhor, sem maldade. Me acompanha em mais uma dança no metrô? Vem, deita aqui comigo nesse chão frio, me ensina a rir, me ensina a beber, me ensina qualquer defeito teu que me revira os olhos, me ensina a ser leve, me ensina sobre música, me empresta esta tua paz... prometo que aprendo rápido.

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