terça-feira, 26 de outubro de 2010

te amar pessoalmente!

E se acontecer de eu estar apavorada? Criei um mundo pra mim, ele tem se tornado real, numa tal veracidade de real que me agride, me esbofeteia sem esperar que me levante. Um incomodo no estômago, um arrepio na pele e o suor das mãos denunciam: ele está perto. Tudo que eu mais esperei. Não comporto, comprovei. Me mascaro de forte, me mascaro de presença quando tudo que sou desaba por dentro, as pernas bambas fingem estar firmes e faço expressões sérias de quem ri quando quer chorar. Peço, repito, imploro: calma coração. Vai passar já. Tenho medo que passe também. E se eu tiver nas mãos o que foi feito pro coração? Remédio na alma. Meu  medo é que parta, mas também que fique. Fique como saudade, como lembrança, porque vai marcar a ferro, não tem volta. E se for também, como conseguir ser depois disso? O durante pode ser precariamente grandioso, muito pouco pro muito que se quer dizer, que se quer sentir, que se quer ser. Talvez seja suficiente, não sabemos. Você acharia ridículo tanta preocupação, eu também acho. Mas não tem outro jeito. Ou eu não vejo saída, a verdade é que vejo muitas saídas. Tudo tão confuso. Queria não estar tremendo, queria que essa vontade de chorar ao saber do teu nome não fosse tão constante, queria não sonhar também, não por agora, elevação de nervos a loucura. Quem sabe até onde se suporta? Você se importa de verdade? Aposto que leu até aqui com um sorriso no canto da boca e deve ter revirado os olhos no mínimo duas vezes, me chamando de boba e me achando patética por tamanha insegurança. Eu sei. Sou tudo isso mesmo, acredito que não esperasse nada muito diferente. Aliás, não espere nada muito demais não, além desse amor enorme, a mão suada e a voz trincada entre os dentes. Juro que tentarei conter minhas lágrimas se contiver as suas. Não, vamos chorar que nem dois bebês, temos a noção do que temos na mão: um ao outro. E nesse momento, habitaremos o até então desconhecido do momento anterior e o abandono do gesto seguinte, bem naquele espaço que só se conhece uma vez quando há, de fato, um encontro. Depois vai ser agradavel, mas não será o mesmo. Seremos eternos no tempo, na mortalidade da gente. Minha cabeça não para, quase sinto sono, andei me movimentando o dia inteiro, identifico o sono como algo real. E o resto? Eu já não lembro. Se eu ficar louca, me interne urgentemente, de tão feliz, eu ando triste .

quinta-feira, 21 de outubro de 2010

Deixe-me esquecer do hoje até amanhã.

Botar na cabeça o passo de cada dia.
Inventar para si tantas estórias para estancar o sangramento.
Reconhecer inutilidades na passível luta.
E ter respeito à essa fraqueza.
Aumenta o som que eu quero meu coração
Batendo em outro ritmo além do seu.
Tem insistido em bater.
Mas já não abre.
Moldei a sua voz ao meu caminho.
E não vou a lugar algum, ainda que tivesse pra onde.
Pare. Se deparar com o display, olhar os próprios pés:
Hey, Mr. Dylon, play a song for me.

terça-feira, 19 de outubro de 2010

O que tem de tão magnético em você...

que me faz voltar como nunca tivesse desejado ter saído?
“Meu cansaço me espanta,
estou plantado por meus pés,
não tenho quem encontrar,
E a velha rua vazia está
muito morta para sonhar.”

Bob Dylan – Mr. Tambourine Man

Se me perguntarem o que escrevo, direi que peço socorro, ajuda, carinho... O que me abrigar na hora. O primeiro (res)sentimento. Daí talvez acredite qual parte de mim você ocupa, senão eu mesma.

Olha, dois meses, ou até mesmo um, é muito tempo. Te digo isso, porque por mim, eu esperaria o tempo necessário, mas por mim (também), sinto que não tenho esse tempo. Que é outro. Um tanto confuso, sei. As coisas bonitas já não acontecem, tenho medo de não terem acontecido em lugar algum senão na minha cabeça, dentro de mim. Te escrevo não para isso, mas porque o tempo de espera é longo, enquanto passa vou me distraindo ao que estiver o meu alcance, talvez seja esse o problema: o que está realmente ao meu alcance? Poderia te dizer que ando mais introspectiva, que ando tomando conta do de dentro primeiro, seria mais bonito, mais poético, mas seria também inverdade – gosto da palavra inverdade, dá aquela boba sensação de que não é verdade agora, mas talvez num futuro seja, ao contrário de mentira, sempre condenada a ser mentira – tenho fugido de pessoas, evitado mesmo, ainda que não possível, eu me distraio com devaneios involuntários, antes eu me esforçava para que da boca delas saísse som e desse som, eu pudesse pescar palavras e encaixa-las para que fizessem algum sentido. Já não fazem. E é demasiado o esforço. Geralmente –e tem sido corriqueiro- não vale a pena. Mas o sentimento continua o mesmo. Prefiro acreditar que. Poderia te contar dos meus dias, mas não há nada de muito interessante e acredito que ao fazê-lo, te preocuparia ou confundiria ainda mais, mais do que qualquer outra coisa, por isso, apelo para a arte. O desencontro também pode ser muito bonito, não é mesmo? Penso que o desencontro não deixa de ser outra coisa a não ser arte. Assisti a um filme que me lembrou você, a gente, estava mais pra um ponto de vista meu mesmo. Se chama “Os famosos e os duendes da morte”, mais perturbador do que o título é o próprio filme. É brasileiro. Acho que o primeiro filme de Esmir Filho, não sei. Os atores são gaúchos e você sabe (?) o fascínio que tenho por sotaques. Me encontro da mesma forma de quando terminei de vê-lo, perturbada, desequilibrada emocionalmente, mas sutilmente poética. E é de um impacto apavorante, terrível, desesperador, intenso, mas não deixa de ser bonito, ao contrário. “Estar perto não é físico, e estar longe não é definitivo”, literalmente. Acredito que você vá gostar, as músicas são de Bob Dylan, também acho que curte. É de uma identificação agonizante. De qualquer maneira, tento te mandar.
A quantas andas tudo por aí? Não entendo muito bem dessa tua relação com T. mas acho que nem você mesmo entende, não é mesmo? Um tanto confuso, mas espero que esteja bem.


Te mando uma energia que não tenho e te amo,

Ana C.

P.S1: Desculpa o desânimo, a tristeza, a agonia.
P.S2: Mas com você não consigo deixar de ser sincera.
Se me perguntarem o que escrevo, direi que peço socorro, ajuda, carinho... O que me abrigar na hora. O primeiro (res)sentimento. Daí talvez acredite qual parte de mim você ocupa senão eu mesma.

sábado, 16 de outubro de 2010

Para além da lembrança .

Ana Carolina, para com isso agora!

Minha vontade era ir até aí e te chacoalhar, te dar um tapa pra acordar. Mas acho que não adiantaria, você precisa é de colo agora, por mais que esteja falando essas besteiras.

Deve estar realmente bem dificil pra você. Dificil de viver e acreditar nas coisas. Não sei se você parou pra se dar conta, mas sua vida influi em muitas coisas e faz diferença pra muita gente.

Eu gostava quando você acreditava que eu te amava e me importava contigo, mas parece que cada vez tem ficada mais dificil de vc acreditar que eu existo.

Talez seja pelas minhas cartas que nunca chegaram.

Mas até minha voz você acha que é irreal.

Nada disso é mentira, ou faz de conta. Minha voz, meu amor, o quanto eu me importo.

E se eu tivesse cansado de você, acredite, você não teria nenhuma duvida, e não estaria lendo esse e-mail.

Carol, eu te amo. Te amo muito mesmo, e não tem dia em que eu não pense em ti, seja pra imaginar como você está, ou pra divagar sobre o que falaria sobre algum assunto.

Tomara que aquelas coisas que eu li sejam por causa da bebida, e que vc não volte a beber pra ficar assim, porque não é essa a Carol que eu conheço. e nem adianta vc vir dizer que essa é a verdadeira, porque eu sei que não é.

Eu sinto a Carol verdadeira, ela tá em parte dentro de mim, assim como eu estou nela, e por isso eu conheço.

Agora vc trate de traze-la de volta, porque mesmo na fraqueza ela é forte. Ela ri do que pode fazer mal, e mesmo quando cai, no chão, ela finge ter deitado por si propria pra descansar. A Ana Carolina que eu sei que existe aí em algum lugar, ela se entristece, mas sabe que o melhor está por vir, e não se cansa de viver por isso.

Espere pelo melhor, ele sempre vem, e se não vir, eu o levo até você, espera mais um mês, ou dois, é sério, a gente vai se ver, se abraçar.

Finalmente vamos, só preciso pra isso que você aguente.

Quer minha ajuda, eu ajudo, grita por mim, e eu apareço em algum lugar.

Não é orkut que me fazia presente pra você. é o amor que faz isso, carol, para de se esquecer das coisas importante, que droga!

Você não é assim, você acredita no que eu sinto por você, não tem duvidas. Poxa, só acredita nisso, sonha com isso, se apega. E se não for o suficiente, eu vou aparecer no msn quando você menos esperar pra te mostrar, te provar o contrario.

Eu te amo, para de esquecer disso.

Artur D.

sexta-feira, 15 de outubro de 2010

Post-it

Amanhã é outro dia,
o amor também é outro,
nós também o somos,
é necessário se adaptar ao sem forma,
ao sem cuidado, redizer o não-dito.
Você não vale nada, não quando
me machuca. Mentira! Valeria ainda que fosse
embora sem olhar pra trás.
As palavras tendem a ferir mais que dizer alguma coisa
realmente relevante. Não me escuta. Escute o inaudivel, que
grita tanto quando você não está por perto. E é de uma solidão terrível.
Não existe outro lado, é do seu que quero ficar,
e é do meu que eu quero que se acomode.
Olha, é um tanto desajustado, um tanto confuso, mas
arrumar a casa dá trabalho e enquanto nos ocupamos de um cômodo,
o outro vai se sujando, não é possível cobrir todos ao mesmo tempo, comigo não é diferente.
Quero ser apartamento. Não casa. Preciso de um centro, uma referência,
de preferência, com uma ilusão de calma, aquela trancada dentro
do quarto pra disfarçar a solidão.
Olha, preciso de você aqui. Era isso que queria ouvir?
Talvez nunca te diga com tanta clareza.
Mas acho que sabe. Espero que saiba.
Você é de Virgem, né? Vênus em Libra,
eu sou de peixes, Vênus em Touro.
Ser meu, não sei se é a melhor parte de você, mas
com certeza, é uma parte nobre de mim.
Amanhã a gente briga, ok? Hoje não.

Não valho nada, não é?

Ao som de Chico Buarque,
Futuros amantes.


Acredito que nesses últimos dias ando melancólica demais, chorando a toa, um tanto saudosa, mas isso não é ruim não, quer dizer, depende do dia. Foram tantas as lembranças que vieram a tona e uma confusão mental que por mais estranho que pareça, aquietou meu coração, uma zona de conforto por estar jogada ali naquelas imagens que hoje se transformaram em qualquer outra coisa como a própria vida. Minha vida. E me alegrei ao lembrar da primeira vez que eu te vi, você me causou um transtorno comigo mesma, você me provocou a ponto de sentir por você uma espécie de incomodo. Era 14 de julho de 2009. Nos meses seguintes, eu observaria você, um tanto longe, um tanto perto, pelos amigos em comum. Até o dia em que a gente se reconheceria e acredito nunca ter te contado isso, mas o primeiro dia em que arranjei uma desculpa válida pra te abraçar, chegar mais perto, foi no dia 3 de setembro, dia do teu aniversário. Essas datas não representam nada, são apenas datas, talvez demonstrem que a minha memória esteja um tanto boa. Mas acima de tudo, os momentos celebram o que a gente é, o que a gente construiu. Acho que não era nada disso que eu queria dizer.
Essa liberdade que carrego no peito, viva como esperança que não morre nunca, uma espécie de luz no fim desse interminavel tunel, ainda que ajustada dentro de corpo e mente que desconhece limites, limitações e razão, isso aprendi que não é nada mais que amor. Amor na raiz da palavra. Amores serão sempre amáveis. Um amor um tanto Eros, as vezes Psiquê, por outro Ludus, de vez em quando Storge, outrora Pragma, Mania ou Agape, ainda assim, amor. E houve reconhecimento imediato, no momento exato, mas nos precipitamos ao tentar molda-lo, ao que já era da gente, pra gente. Era cedo pra você se acostumar com a minha bagunça excessiva, não-convencional e por vezes, esse fechamento dentro de mim mesma - que você tanto reclama, as vezes com razão, mas só as vezes - quase ao mesmo tempo também em que eu demorei a me acostumar com essa sua excessiva mania de querer controlar o que não tem controle, numa veracidade que nem mesmo entende, por vezes. E passado isso, caímos no que você chamaria de erro e eu chamaria simplesmente, por falta de controle da coisa em si, de "a gente", essa tentativa de pronunciar o que tinha som próprio, de pôr em palavras tão passiveis de erro o que a gente não conseguia comunicar a mais ninguém, não era preciso chamar, ele era real, torna-lo ainda mais real seria mais que uma possível queda, mas uma pretensão nossa. Não gosto quando diz que me amou, não me ama mais? Você me amou, isso me deixa em paz, me joga em alguma espécie de segurança, porém, você me amou, isso me desespera, me faz acreditar que agora o tempo é outro e que não volta. Você me ama. Um amor travestido de tantos outros sentimentos, à você eu não consigo ser indiferente, ainda as vezes carregado de saudade, mágoa ou qualquer outro, tudo menos indiferença, é um esforço desnecessário fingir e fugir também. Tanto de você quanto de mim. Os meus lábios eram seus, as minhas mãos eram suas, os meus olhos eram seus, junto com o meu amor e todo o resto, desde o dia em que aceitou para si essa bagunça de um-metro-e-sessenta-e-três-e-quase-cinquenta-quilos. Ainda são seus, talvez de outra maneira, mas se você quiser, o dia que quiser, porque é preciso selecionar alguns dias. Você vale o meu sorriso, vale o abraço, vale o meu beijo, vale o meu cheiro, vale o meu colo, vale o meu choro, vale o meu dia. Sem você, quem não quer valer nada sou eu.


"Se você tivesse chegado antes, eu não teria notado. Se demorasse um pouco mais, eu não teria esperado... Mas já que você chegou no momento certo, vou te pedir que fique" Caio F.

terça-feira, 12 de outubro de 2010

"E nessa de cuidar, vou cuidar de mim. De mim, do meu coração e dessa minha mania de amar demais, de querer demais, de esperar demais..."
Caio F.

sábado, 9 de outubro de 2010

Condicional .

Eu necessito dormir um pouco mais, necessito escrever até meus dedos doerem, necessito falar até a garganta secar, preciso sentir até o meu coração sangrar, preciso sorrir até me sentir linda. A verdade é que tenho me alimentado com suas raspas e restos e não me importa o todo. E quanto tempo dura? Quanto tempo dura a sua voz no meu ouvido carregada pelos lugares onde andou? Carregada de tantas outras bocas que não importa quando dá preferência a minha. Quanto tempo (mais) dura?


"eu sei é um doce te amar, o amargo é querer-te pra mim"
Los Hermanos

quarta-feira, 6 de outubro de 2010

Bagagem .

Só ouço dizer que sumi, talvez seja verdade, talvez não, mas em qualquer lugar que eu vá, só posso carregar o muito de mim e mais nada, no máximo uma mochila nas costas sem ao menos me dizerem pra onde é o caminho. Eu tentei, tentei muito me encaixar numa coisa que não entendia muito bem o proposito, só para ver se em algum lugar desse mundo, houvesse algo ou alguma coisa que calasse uma voz maior aqui dentro me vendo incompleta, totalmente sem proposito, sem vocação pra coisa alguma no que diz respeito a todos os outros. Por um determinado tempo, eu até consegui, consegui mentindo, enganando a alma um pouco, tentando dar importância ao sem importância de fora de mim, esqueci alguns propósitos, meu compromisso com a verdade comigo mesma, achando descarado mentir assim sem tamanha prudência. E por esse tempo passado, eu conheci uma porção de gente, umas que simplesmente aconteceram, outras que a vida deu um jeito de fazer conhecer mesmo, outras por conveniência, acredito que as pessoas que eu quis conhecer de verdade me decepcionaram mais do que aquelas em que tudo foi um processo natural, mas continuo acreditando ser bom conhecer pessoas, mais ainda que não se espere nada delas, porque no final, só se há de haver surpresas e essas serem para um lado positivo. Não entendo bem, as pessoas estão tão mortas, estão tão mesquinhas imersas naquilo que tomam para si como um bem superior, ou seja, a si mesmas. Dentro de um processo de informações, elas possuem assuntos que não me agradam e não sendo nenhuma exigidora de assuntos extremamentes reveladores, interessantes, nada disso, mas mesmo que só na companhia, as pessoas são tão neuroticamente modas, reproduzões daquilo que elas seriam se não fossem elas mesmas, não sei, acredito que exista uma coisa bem maior que isso, acredito não, eu sei que existe, nesse mesmo período de observação, conheci pessoas interessantissimas não somente por assuntos, claro, mas por verem um mundo através de seus próprios olhos, passaram a enxergar também com os olhos do outro e isso me acrescentou uma humanidade, me fez resgatar alguns valores dentro de mim que julgara terem se perdido. E eu quis ser maior, maior do que eu era, porque eu poderia ser maior, claro, sem que pra isso ninguém fique abaixo de mim ou acima, mas simplesmente do lado. Era necessário respeitar um tempo, uma cronologia que não era essa a noite, ainda que as minhas armas de luta - sim, porque essa massificação do cotidiano é uma luta - sejam pequenas, sejam poucas, elas são antes de mais nada minhas, começam por mim e elas não ferem, não ferem a ninguém que esteja interessado em estar perto, são as armas que eu posso utilizar com algo que já está por si só condenado à falência, condenado a ser exclusivo de uma minoria que não quero e não preciso fazer parte, ainda que muitos digam das tais armas: covarde, são elas que me salvam de uma loucura qualquer da qual eu talvez já faça parte, quero continuar a utilizar as forças que elas têm, quero me aproveitar do contato que ela me permite com o mundo, quero continuar usando as palavras, como forma de arte. Como confrontamento do óbvio, como denúncia de algo não está certo, não está tudo bem, mesmo que seja olhando pra dentro, tentando arrumar uma bagunça interior pra depois poder botar a mão no mundo, ou o contrário, que a partir da minha insatisfação ou da minha inquietação com o mundo, eu possa escrever ainda mais algo que só me diz respeito, algo que me provoque, me jogue em questionamentos constantes do que viemos fazer aqui, do que precisamos fazer pra ser mais, do que é realmente necessário em termos de vida, talvez não seja muito, mas é o essencial pra que haja um resquício qualquer do que seja dignidade, do que seja grandiosidade e entre outras tantas palavras (e pessoas) perdedoras, antes de mais nada, de significado.