segunda-feira, 22 de março de 2010

Mais um dia.

E o seu beijo não sai da minha cabeça. Tudo. A maneira como seu lábio desencosta do meu e me olha por tanto tempo de uma maneira tão intensa que faz com que eu me sinta a pessoa mais bonita do mundo e como se não bastasse a bobeira que me invade, você ainda sorri como se entendesse o que ainda não me é passivel de identificação. E beija meu rosto ou aperta a minha bochecha num gesto qualquer de carinho, mas seus olhos ainda estão parados nos meus. E eu sorrio tentando reconstruir cada passo do que acaba de acontecer. Não me preocupo, sei que vai acontecer repetidas vezes e cada uma a seu modo, e acontece. Até que sussurra no meu ouvido que era esse o meu presente, de você pra mim. Repito em voz alta que é um ótimo presente, você não se importa em dizer o quanto gosta da situação e rimos. Rimos por qualquer bobagem que nos convém. E penso agora como seria absurdo desejar que ocorresse de novo, porque acontecemos por acaso, mero acaso, te vi pela segunda vez quando menos esperava e desejar mais que destino é absurdo. Entretanto, se nos encontrarmos de novo, já sei o que nos espera.

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